sexta-feira, 27 de abril de 2012

Protestantismo e Contra Reforma

Reforma Protestante:
   O pensamento dos renascentistas já ia contra a igreja católica antes dela sofrer com a reforma protestante. Isso no final do século XV.
   No início do século XVI os burgueses e o rei estavam descontentes com o papa, pois a igreja estava condenando o trabalho dos burgueses e interferindo nos comandos que eram próprios da realeza além de pregar a pobreza enquanto papa e bispos viviam no luxo. Então quando Lutero apareceu com as suas 95 teses condenando a igreja católica e querendo criar sua própria igreja que não cobraria dos fiéis para que eles fossem salvos e não se meteria nos assuntos da realeza, ele logo foi apoiado pelos reis e príncipes.

" PROTESTANTISMO DE IMIGRAÇÃO (NO BRASIL)
Pode-se dizer que o protestantismo aportou de verdade no
Brasil, como um fato bruto inelutável — as a matter of fact —, com a
chegada dos imigrantes estrangeiros, muitos dos quais eram
portadores de protestantismo em sua própria cultura, em seus usos e
costumes, em sua vida cotidiana. Então, sim, o protestantismo passou
a existir em território brasileiro como um fenômeno populacional
significativo.
Isso tem a ver diretamente com o Sul do Brasil. Antes de mais
nada, com os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, para
onde se dirigiu e onde se fixou, a partir de 1824, um expressivo
contingente de imigrantes alemães. O luteranismo, o ramo original da
Reforma protestante, só então chegava ao Brasil. Mas chegava para
ficar.
Até hoje o luteranismo continua sendo a maior das denominações
protestantes históricas existentes no Brasil. De início, sua
principal preocupação era com a preservação de si como patrimônio
cultural do imigrante alemão. O luteranismo trazido para o Brasil
pelas sucessivas levas de alemães durante o Império era um
protestantismo falado em alemão, pregado em alemão, cantado em
alemão.
Os primeiros imigrantes alemães, entre 1824 e 1864, eram
assistidos religiosamente por leigos no papel de pastores, mas a
partir de 1886 as igrejas da Alemanha passaram a enviar pastores
para os diferentes pontos da colonização alemã. Logo se fundou a
Igreja Evangélica Alemã do Brasil, que agrupava algumas dezenas de
comunidades só no Rio Grande do Sul. Em 1904, uma missão
luterana de norte-americanos deixaria fundada em seu rastro a Igreja
Evangélica Luterana do Brasil, ligada ao Sínodo Luterano de Missouri
(Estados Unidos). Depois da Segunda Guerra Mundial, formou-se a
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.
Os anglicanos e uma parte dos metodistas (os que vieram dos
Estados Unidos no grupo dos emigrantes confederados e se
estabeleceram no interior do estado de São Paulo) também
representam casos típicos de protestantismo de imigração. Os
imigrantes anglicanos que aqui começaram a se estabelecer já a
partir de 1810 procuravam formar, em torno de seus "capelães",
comunidades religiosas fortemente coesas mas culturalmente
retraídas, empenhadas em preservar a língua materna, as tradições e
os vínculos de dependência política e financeira em relação às igrejas
de origem. Os protestantismos de imigração constituíam verdadeiros
enclaves culturais, desinteressados em se abrir para os brasileiros e
sem afã proselitista, retardando sobremaneira o processo de
"nacionalização" dessas igrejas.
Embora anglicanos e episcopais sejam de um mesmo ramo, no
Brasil do século XIX eram chamadas "anglicanas" só as comunidades
de imigrantes britânicos, ao passo que eram ditas "episcopais" as
comunidades resultantes das missões episcopais vindas dos Estados
Unidos. Por isso os episcopais no Brasil se encaixam na categoria
protestantismo de conversão."
O Livro Das Religiões
Contra Reforma:
   A contra reforma foi a resposta que a igreja católica deu aos protestantes.
   A perda de fiéis estava sendo muito grande, então o papa e os bispos se juntaram em uma reunião, chamada de Concílio de Trento, a fim de criar um plano para acabar com o protestantismo.
   As decisões que a igreja tomou, foram:
* A volta da Inquisição
* A catequização das pessoas e
* A crianção do Índice de livros proibidos ou  Index Librorium Proibitorium, para evitar a propagação de ideias contrárias a igreja católica.
O Nome da Rosa
   O filme mostra os roubos da igreja católica, as suas mentiras, os assassinatos, estupros, roubos, além de mostrar as atrocidades cometidas pela Inquisição. (Para nós, o importante do filme é isso, sendo desnecessário o relato maior).


Arthur Berwanger e Bruna Martins
203
História

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