sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Trabalhos de História

Pessoal!

Os primeiros passos para os dois trabalhos de História para o terceiro trimestre:

Para a revista: rascunho do artigo. O Gabriel tem o tema para cada aluno. Providenciar  imagens, se possível, com os alunos caracterizados.

Para o projeto interdisciplinar com Geografia: Coleta de dados sobre a imigração/colonização da rota Novo Hamburgo, Nova Petrópolis e Caxias do Sul, com ênfase em Galópolis. Se constar presença indígena na região, mencionar. Focar no histórico e aspectos culturais.

Trazer rascunhos na aula do dia 05/10.

Bom trabalho!

Prof. Vanessa

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Assuntos para recuperação de notas.

Filosofia: Religião. A experiência do sagrado. Arte. O bom e o belo. Arte, técnica e sociedade. Cinema e televisão. Arte ou industria. O trabalho deve ser feito em data show, sera apresentado. Sociologia: Domínio econômico e tecnológico. Etnocentrismo e Racismo. Trabalho e sociedade. Bens e serviços. Matéria-prima. Meios de produção. Relações de produção. Data show e apresentação.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Trabalho e sociedade. Bens e serviços. Trabalho.

Pesquise e determine a relação entre trabalho e sociedade. Como se determinam os bens e serviços dentro desse contexto. Elabore um texto e justifique seu pensamento. Não esqueça de apresentar as fontes da pesquisa.

Indústria cultural e cultura de massa

A modernidade terminou um processo que a Filosofia começara desde a Grécia: o desencantamento do mundo, isto é, a passagem do mito à razão, da magia à ciência e à lógica. Esse processo liberou as artes da função e finalidade religiosas, dando-lhes autonomia. No entanto, a partir da segunda revolução industrial no século XIX e prosseguindo no que se denomina agora sociedade pós-industrial ou pós-moderna (iniciada nos anos 70 do século passado), as artes foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural, baseada na ideia e na prática do consumo de “produtos culturais” fabricados em série. As obras de arte são mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo. Perdida a aura, a arte não se democratizou, massificou-se para consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa, transformando-se em propaganda e publicidade, sinal de status social, prestígio político e controle cultural. (...) A democratização da cultura tem como precondição a ideia de que os bens culturais (no sentido restrito de obras de arte e de pensamento e não no sentido antropológico amplo, que apresentamos no estudo sobre a ideia de Cultura) são direito de todos e não privilégio de alguns. Democracia cultural significa direito de acesso e de fruição das obras culturais, direito à informação e à formação culturais, direito à produção cultural. Ora, a indústria cultural acarreta o resultado oposto, ao massificar a Cultura. Por quê? Em primeiro lugar, porque separa os bens culturais pelo seu suposto valor de mercado: há obras “caras” e “raras”, destinadas aos privilegiados que podem pagar por elas, formando uma elite cultural; e há obras “baratas” e “comuns”, destinadas à massa. Assim, em vez de garantir o mesmo direito de todos à totalidade da produção cultural, a indústria cultural introduz a divisão social entre elite “culta” e massa “inculta”. O que é a massa? É um agregado sem forma, sem rosto, sem identidade e sem pleno direito à Cultura. Em segundo lugar, porque cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, cada um escolhendo livremente o que deseja, como o consumidor num supermercado. No entanto, basta darmos atenção aos horários dos programas de rádio e televisão ou ao que é vendido nas bancas de jornais e revistas para vermos que, através dos preços, as empresas de divulgação cultural já selecionaram de antemão o que cada grupo social pode e deve ouvir, ver ou ler. (...) A indústria cultural vende Cultura. Para vendê-la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduzi-lo e agradá-lo, não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, fazê-lo ter informações novas que o perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova aparência, o que ele já sabe, já viu, já fez. A “média” é o senso comum cristalizado que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova. (...)... define a Cultura como lazer e entretenimento, diversão e distração, de modo que tudo o que nas obras de arte e de pensamento significa trabalho da sensibilidade, da imaginação, da inteligência, da reflexão e da crítica não tem interesse, não “vende”. Massificar é, assim, banalizar a expressão artística e intelectual. Em lugar de difundir e divulgar a Cultura, despertando interesse por ela, a indústria cultural realiza a vulgarização das artes e dos conhecimentos. Marilena Chauí. Convite à Filosofia pg. 422-424. Adaptado. A partir do texto explique o que você entende por Industria cultural e a cultura de massas. Justifique seu pensamento.